sábado, 10 de março de 2012

ㅤㅤEmbaralho-me, despedaço-me, esmigalho-me, por você, como se tu fosses meu abrigo mais aconchegante, meu castelo mais radiante, minha confusão mais brilhante… Me seguro a você, como se pudesse me salvar, como se fosses meu remédio, levemente nossas mãos vão se desgrudando, se descolando, como se cola alguma pudesse fazer grudar, ficar. Um grande espaço ainda não preenchido faz confusão. E sinto-me vazia.

ㅤㅤAmor, há sorrisos meio a tantos escombros. Há presentes por detrás dos cômodos. Há suavidade no tombo dos ombros. E promessas vão e vem. E continuo sem você. Sem te ter. Ver.

ㅤㅤMas, há, há finais felizes por detrás disto tudo engolindo o escuro… Há ritmo seguro balançando sem esturros.

(Fernanda Lionetti)

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