quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Complicados demais para uma vida normal

Faremos parte dum casal errado. É como uma noiva de vermelho e um noivo de verde-limão. É como enquanto entro trocar Rock à música de sempre. É como os estranhos. Somos estranhos. E talvez isso, me faz te amar tanto e nos amarmos tanto. O diferente, o radical, o feio para noventa por cento e o bonito para nove por cento. E um por cento de sensacional para nos mesmos. E nossos mimos. Estranhos. Podemos dizer a gente pode porque sim, a gente pode. Porque num discurso de poesia romântica falaríamos de boca cheia, cuspindo literalmente o pão de queijo.
"O amor é complicado e caralho, a gente se fode.
A gente se entope de sangue quente de nós mesmos e continuamos vivos por sangue gelado!
A gente é estranho, mas a gente é a gente porra. E não importa.
Amor tem, sendo assim, não precisaríamos de amor."
E nos engasgaríamos, porque nós, nós somos complicados, procuramos por carros voadores enquanto encomendam jatinho particular.
É estranho ser a gente, cara, mas a gente consegue. É só continuar sendo a-gente.

(Fernanda Lionetti)

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